quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Solidariedade!

Existia em uma escola que se dedicava ao ensino de crianças deficientes. Algumas dessas crianças permaneciam ali por toda a sua vida escolar,enquanto outras podiam ser educadas em escolas normais. Em um jantar beneficente dessa escola, o pai de uma criança fez um discurso que jamais seria esquecido pelos que estavam presentes. Depois de elogiar a escola e o seu dedicado pessoal, clamou ele:
    - Onde está a perfeição em meu filho José? Pois tudo o que Deus faz é feito com perfeição! Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Onde está a perfeição de Deus?
A audiência estava chocada, sofrida pela angústia do pai e paralisada pela pergunta crucial.
    - Eu acredito, o pai respondeu, que, quando Deus traz uma criança assim ao mundo, a perfeição que ele busca está no modo como as pessoas reagem a esta criança.
Ele contou então a seguinte história sobre o seu filho José.
  "Uma tarde, José e eu caminhávamos por um parque onde alguns meninos que José conhecia estavam jogando futebol. José perguntou:'Pai, você acha que eles me deixarão jogar?'.
Eu sabia que meu filho não era apto para esportes e que a maioria dos meninos não o queria no seu time. Mas entendi que, se o meu filho fosse escolhido para jogar, isso lhe daria uma sensação de participação, de autoconfiança e de utilidade. 
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se José poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, procurando pela aprovação dos seus companheiros de time. Não conseguindo, ele assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e disse:
     - Nós estamos perdendo de 3 a 0, e o jogo está no segundo tempo. Eu acho que ele pode entrar e tentar jogar por nosso time.
Fiquei emocionado com essa atitude e, quando José abriu um grande sorriso, não pude conter minhas lágrimas. Pediram então a José para vestir o uniforme do time e jogar.
Em poucos minutos, o time de José marcou o primeiro gol, mas ainda estavam perdendo por 3 a 1. Minutos depois, o time marcou mais dois gols. e agora o marcador estava 3 a 3. Logo após, um atacante do time de José sofreu um pênalti, e o capitão do time(que era o menino que o tinha aceito para jogar) o escalou para bater a falta!
O time deixaria José bater a falta naquelas circunstâncias e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, tinha sido dada a aprovação a José. Todo o mundo sabia que era quase impossível que ele marcasse o gol, porque José não sabia chutar direito, nem mesmo correr bem era possível!
Porém, quando José tomou posição, o goleiro do time adversário se moveu alguns passos, num gesto de extrema autoconfiança e desdém para com José.
Todo mundo começou a gritar: 'José, José, José!' José olhou a bola, olhou depois para o goleiro adversário e, vacilante, cheio de medo, correu desajeitadamente para chutar, com os olhos arregalados e assustados. Pareceu-lhe uma eternidade até que ele alcançasse a bola com seus pés. Nesse instante, fechou seus olhou e chutou com toda sua força e escutou uma enorme gritaria de todo o público que assistia o jogo!
Quando José abriu os olhou, não podia acreditar no que via: a bola estava no fundo da rede!
José correu para pegar a bola, e todos os meninos o ergueram nos ombros, fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido um grande jogo ou um campeonato"
"Naquele dia", disse o pai docemente e com lágrimas caindo sobre sua face, "todos esses meninos alcançaram o nível da perfeição de Deus." 
E continuou o pai a dizer: "engraçado como isso é tão verdadeiro e envergonha todos nós! Engraçado como uma pessoa pode se preocupar mais sobre o que as outras pensam dela do que o que Deus pensa dela. Engraçado não é?
Entretanto, algumas pessoas não se preocupam com as outras - só com elas próprias!
Mas existem algumas poucas pessoas que se preocupam com as outras, e este foi o caso do menino que deixou meu filho jogar, que lhe deu a chance de bater aquela falta, que acreditou nele, apesar de ele não ser normal como as outras crianças!
Vamos todos ter a esperança de que nós podemos fazer a vida um pouco melhor para pessoas que não estão tão bem quanto nós. Vamos lutar por fazê-las acreditar em si mesmas e que tudo pode ser realizado!
E QUE A PERFEIÇÃO DE Deus abençoe todos nós!"

(Autor Desconhecido)

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